Sexo na adolescência... Tema difícil?

A Adolescência é o momento da vida em que ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir a sua sexualidade, assumir a sua identidade sexual e namorar.
As modificações corporais (Puberdade) materializam-se com a menstruação nas meninas, as ejaculações espontâneas nos meninos, o crescimento de pêlos no corpo, a mudança de voz, o aumento do tamanho do pénis e dos seios, entre outros.
Para além das transformações físicas, temos as transformações emocionais e sociais que, dependendo da cultura de cada sociedade e os processsos de educação e proteccionismo da família podem surgir mais cedo ou mais tarde, independentemente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente.
Comparando rapazes e raparigas, observamos geralmente um amadurecimento mais rápido nas raparigas. Por outro lado, as raparigas parecem ter mais cuidado na escolha de um namorado adequado para poder ter a sua primeira relação sexual (resultado da sua educação e expectativas sociais), enquanto os rapazes procuram encontros sexuais com mais ansiedade.
A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. A iniciação sexual, pode ser vivida com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradições da família. É a redescoberta do corpo, das capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas, procurando mais tarde o envolvimento afetivo complementar e passando a conviver não apenas em grupos, mas também aos pares.
A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, intensifica-se com a redescoberta de sensações, tanto individualmente, com um parceiro ou em grupo. Os jovens podem também apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do pénis, por exemplo), o que é absolutamente normal e faz parte do processo de exploração.
Hoje em dia, os jovens têm fácil acesso a muita informação, tanto através da internet, como pelos vários outros meios de comunicação; o fácil e rápido contacto com informação sobre sexo, não significa que ainda assim que o compreendam. Falta-lhes experiência, responsabilidade e sentidos, daí a importância do diálogo com adultos sobre a temática, onde os jovens possam falar não só sobre as questões físicas e biológicas, contraceptivos, riscos e doenças... mas também das muitas questões emocionais que envolvem uma relação sexual, sentimentos, preocupações e receios.
Criamos a ilusão que hoje os jovens sabem muito, pelo contacto que têm com a informação nas escolas e meios de comunicação e desresponsabiliza-mo-nos do diálogo sério e empático com as reais necessidades dos nossos adolescentes, para que eles possam viver a sua sexualidade e as suas relações com grande qualidade e poderem tornar-se adultos bem resolvidos em termos emocionais.

Vera Lisa Barroso

Não há problema em dizer "NÃO"!



"Vá lá - Toda a gente faz!!".

Não é verdade. A velha frase é um truque. Não te deixes enganar por ela. É verdade que cerca de metade dos jovens têm relações sexuais. Também é verdade que CERCA DE METADE NÃO TÊM. E muitos dos que tiveram relações sexuais, não o queriam realmente - deixaram-se convencer.
Talvez os teus amigos tentem empurrar-te para as relações sexuais. Talvez te digam "Isso provará que és um homem" ou "Fará com que te sintas um mulher de verdade".

A verdadeira questão é: O que é que está certo para ti?

TU É QUE DECIDES!
Podes pensar " Porque estou tão ansioso(a) e ao mesmo tempo quero recuar?", talvez porque sentes o mesmo que milhões de outros jovens - as relações sexuais podem ser um erro se não estás ainda preparado(a). Não podes pedir emprestada a opinião de ninguém. Pode não servir para ti. Tu és único(a) e precisas de uma decisão única. Tens de fazer a tua própria escolha - a que é melhor para ti.

Os teus amigos têm aspectos e personalidades diferentes. As suas necessidades e valores também são diversos. Cada um deseja uma coisa diferente da vida. Às vezes o teu estilo de vida harmoniza-se com os seus. Outras vezes, entra em choque. Lidar com o conflito faz parte do crescimento e da criação da independência. Tu tens que tomar uma quantidade de decisões. Manobrar as relações pessoais, fazer planos para o futuro, e fazer sempre escolhas saudáveis - incluindo decisões sobre o sexo - é disto que trata o crescimento!

O que fazer?

SÊ HONESTO(A). Diz o que realmente sentes quando tu e o teu(tua) amigo(a) falarem de sexo.
Os teus amigos podem ser demasiado envergonhados. Ou sentirem que devem ser "fixes". Pode ser mais difícil ser "honesto" com alguém de quem gostas especialmente. Ser "honesto" pode ajudar a compreender porque é que algumas pessoas têm relações sexuais antes de estarem preparadas. Muitas dessas razões não são assim muito sexuais. Elas são por exemplo:

Tentar curar a solidão e a infelicidade;
Ser mais popular ;
Usar o sexo físico para evitar o isolamento e a falta de relacionamentos;
Provar que não se é homossexual ou lésbica;
Esperar descobrir o "fogo-de-artíficio" que se vê no sexo na TV e em discos, filmes, revistas e livros;
Acreditar que a primeira vez não é assim tão importante e então vamos a isto;
Não fazer boas avaliações porque bebes muito ou usas drogas.

RELAÇÕES SEXUAIS nestas condições podem ter maus resultados. E há sempre o risco de gravidez ou de infecção de doenças sexualmente transmissíveis.

Por isso está certo dizer "NÃO". Não tens de te explicar, mas podes dar as tuas razões se quiseres - "decidi esperar" ou "Não estou preparado(a) para me envolver já" - diz aquilo que te fizer sentir mais confortável.

DEPOIS DO NÃO, PÁRA!

O Projeto Unisexo, promovido pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, visa atuar na área da prevenção da violência sexual no ensino superior, focando especificamente as relações ocasionais e de namoro estabelecidas pelos estudantes universitários.

A desvalorização do sexo forçado nas relações de intimidade e dos atos sexuais menores (como toques e beijos forçados), os consumos de bebidas alcoólicas e outras substâncias aliado ao ambiente de festividade, liberdade e excessos usuais nas festividades académicas são fatores que podem levar a que muitas das vítimas não denunciem e nem sequer percecionem estes atos como crime.

A atividade central do Projeto Unisexo passa pelo desenvolvimento de uma campanha de prevenção, dirigida aos estudantes universitários, através de diversos suportes: spots vídeo e rádio, folhetos, cartazes e MUPIs, além de outros materiais. Esta campanha tem como objetivo veicular uma mensagem chave: "Depois do não, pára! Respeita a vontade dos outros. A Violência sexual é crime."



 

Abuso Sexual


 
O que se entende por abuso sexual?

Os abusos sexuais contra menores são todas as situações em que crianças e adolescentes são utilizados pelos adultos para ter prazer sexual, quer através de violência, sedução ou chantagem.

Consideram-se ainda como situações de abuso, as práticas de carácter exibicionista perante o outro, obscenidade escrita ou oral, obrigatoriedade de assistir a espectáculos pornográficos, o uso de objectos pornográficos ou ainda se o menor é usado para fins fotográficos ou filmes de índole pornográfica (art. 171º do Código Penal). Esta definição compreende crimes contra a autodeterminação sexual de crianças (menores de 14 anos).

Ou seja:

  • Qualquer acto sexual com um menor de 14 anos é considerado abuso;
  • Entre os 14 e os 16 anos considera-se abuso se for provado que houve aproveitamento de inexperiência do menor por parte de um adulto.               
Sabias que...
  • A expressão violência sexual só se usa nos crimes sexuais contra maiores, contra menores toma o nome de abuso sexual de crianças ou outro, consoante a idade do menor e as circunstâncias;
  • Enquanto que para os maiores de idade o consentimento é que determina a existência ou não de crime, para os menores de idade não existe essa circunstância. É sempre, ou quase sempre, crime independentemente da “vontade” da(o) menor.

As situações de violência sexual são, muitas vezes, difíceis de denunciar ou sinalizar...

Porque o medo da vítima induz ao silêncio, protegendo desta forma o agressor. A violência sexual é imposta, não corresponde portanto às necessidades de quem é abusado, violado ou assediado, seja qual for a sua idade, sexo, estado civil, profissão ou laço de parentesco. Frequentemente, um dos motivos que leva a vítima a guardar silêncio sobre o acto que sofreu é o facto de poder vir a ser também vitimizada socialmente quando o denuncia.

“O silêncio não ajuda a esquecer, por vezes até aumenta a raiva e o sentimento de injustiça.”

O que fazer nestas situações? Quem contactar?

É importante que as vítimas falem sobre o que lhes aconteceu com pessoas competentes e com formação nesta área.

Existem Gabinetes de Apoio à Vítima, assim como outros espaços que te podem ajudar e orientar nesta situação. Para obteres estas e outras informações, podes telefonar para
  • Sexualidade em Linha – 808 222 003
  • Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – 707 200 077
  • SOS Criança – 800 202 651/217 931 617
  • Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil – Direcções Regionais do IPJ (consulta o site: www.juventude.gov.pt)
  • PSP, GNR ou Polícia Judiciária
  • Hospitais, Centros de Saúde, o Médico de Família, entre outros Técnicos de Saúde.    
Se não quiseres ir sozinha(o), podes levar uma pessoa amiga, alguém em quem confies e esteja contigo.

Quando telefonares, lembra-te que do outro lado há sempre alguém que te ouve, respeita e te pode ajudar!!!



Mais uma resposta para ti...


Sabias que no Porto existe um CAJ (centro de Atendimento a Jovens)?

Um CAJ é um espaço onde se podem dirigir jovens com dúvidas/ problemas na área da sexualidade. Aqui serão atendidos por profissionais com formação para responder a todas as tuas dúvidas, é sigiloso e discreto. Não precisas de ter receio.

É gratuito, sem marcação prévia, todas as sextas-feiras das 13h às 15h.
Fica na rua Anselmo Braancamp, 501.

Fonte: APF Norte

A educação sexual é importante? Porquê

A Associação de Planeamento Familiar está a lançar um concurso com o tema: A educação sexual é importante? Porquê?

Não percas mais tempo... concorre!

Se não queres concorrer sozinho, fala com os teus amigos, ou com os teus professores e habilitas-te a ganhar um prémio de 500€.

Tens até 20 de Outubro! Participa aqui





Fonte: APF

Dia Mundial da Contracepção

Hoje comemora-se o dia Mundial da Contracepção!
A contracepção é um dos instrumentos de que nos servimos, para planear as nossas vidas e as nossas famílias, e para promover a nossa saúde física e mental.


 
Fica aqui um video com humor para reflectir!

Vê mais informação aqui.
Fonte:APF

Preservativo masculino

Preservativo masculino é o método contraceptivo utilizado, actua como uma barreira física , impedindo que os espermatozóides atinjam o óvulo da mulher. Quando utilizado correctamente tem uma elevada eficácia, quer na prevenção da gravidez não desejada, quer na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s).


Como utilizar?
  1. Verificar a validade do preservativo e se a embalagem está em bom estado.
  2. Abrir o preservativo sem usar dentes, unhas ou outros objectos cortantes.
  3. Colocar o preservativo sobre o pénis erecto, apertando a extremidade para retirar o ar do reservatório de esperma.
  4. Deve ser seguro pela ponta (reservatório), desenrolando-o e cobrindo todo o pénis. Caso não desenrole facilmente poderá estra ao contrário.
  5. Depois de ejacular, retirar o preservativo antes de perder totalmente a erecção e colocar no lixo.










Aproveitaste o Verão?

Esperámos que tenhas aproveitado o Verão da melhor forma, com responsabilidade e protecção.

Esperamos ainda que te tenhas divertido ao máximo e que não tenhas corrido riscos desnecessários.

As aulas estão à porta, aproveita os últimos dias de férias :)

Club Drugs

O termo club drugs refere-se a uma variedade de substâncias de abuso que são cada vez mais frequentemente utilizadas por adolescentes e jovens adultos no contexto de saídas à noite em discotecas, raves e bares. Incluem as seguintes:
  • Metilenodioximetanfetamina (MDMA), também conhecida como Ecstasy, XTC, X, pílula do amor, Eva e Pastilhas.
  • Metanfetamina, também conhecida por Speed e Anfes.
  • Ácido lisérgico dietilamida (LSD), também conhecido como Ácido, Viagem, Flashback, Trips e Flash.
  • Quetamina, também conhecida como Special K, K e Vitamina K.
  • Gamma-hidroxibutirato (GHB), também conhecido como Ecstasy liquido e Liquido X.
  • Flunitrazepam, também conhecido como Roofies ou Rape Drug.
Na sua maioria são utilizadas com objectivo recreativo, estando ligadas a contextos de lazer. Podem levar a problemas graves a nível de saúde física e mental. Existe também a associação entre algumas destas drogas e risco de violação, gravidez indesejada e transmissão de doenças infecciosas como HIV/SIDA.

Deixo-vos o link para um artigo que foi recentemente publicado na Acta Médica Portuguesa, intitulado "CLUB DRUGS: Um Novo Perfil de Abuso de Substâncias em Adolescentes e Jovens Adultos".
Estejam atentos e informados!

Sexualidade em linha




A Sexualidade em Linha é um serviço técnico, anónimo e confidencial, para o qual podes ligar sempre que sentires necessidade de tirar uma dúvida e/ou de esclarecer alguma informação na área da Saúde Sexual e Reprodutiva.

Nesta Linha vais encontrar uma equipa técnica constituída por psicólogas, com formação específica na área da Saúde Sexual e Reprodutiva, que assegura um atendimento claro, rigoroso e imparcial, sem fazer juízos de valor.

Pretende-se acima de tudo escutar, informar, esclarecer dúvidas, ajudar na clarificação do problema discutindo sempre contigo alternativas para a sua resolução e possíveis formas de agir, minimizando assim as tuas angústias. Atendendo às suas características específicas, nomeadamente o ser imediato, acessível e anónimo, a linha telefónica de ajuda constitui um importante meio de comunicação, permitindo estabelecer o diálogo e fazer a ponte entre quem telefona e as diversas instituições.

Este serviço técnico pode ajudar-te: ouvindo-te, informando-te, orientando-te, esclarecendo-te e encaminhando-te sempre que necessário.

Se tens dúvidas na área da Saúde Sexual e Reprodutiva, liga para o número 808 222 003, de Segunda a Sexta-feira das 10h00 às 18h00.

IPJ

Adolescência

"Idade primaveril,
as emoções afloram a mil.
O coração está sempre em festa,
mas o adolescente, às vezes, contesta.

É espinha no rosto.
É atração pelo sexo oposto.
É a voz se alterando.
É a paixão iniciando.

Ganha mais atenção a aparência.
Viver tem mais urgência.
Não é adulto, não é criança,
mas é evidente a mudança.

É a necessidade de responsabilidade.
É a busca da felicidade.
É a ciência da consciência.
É efervescência, é adolescência."

Autor desconhecido

Será que falar sobre o assunto quebra a magia ou ajuda a que as coisas corram bem?

Será que falar sobre o assunto (relação sexual) quebra a magia ou ajuda a que as coisas corram bem?


Em conversa com alguns jovens, uns dizem que sim, que quebra a magia. Outros dizem que não e que até ajuda a terem mais confiança e intimidade.

Deixa-nos a tua opinião.

Abuso sexual

Abuso sexual é um crime que consiste em forçar uma pessoa a submeter-se a qualquer forma de exposição sexual, toque, manipulação ou relações sexuais, sem consentimento.


Se algum estranho, amigo ou familiar que obrigou a ter relações sexuais, sexo oral ou anal deves denunciar. Apesar de todo medo, vergonha e sentimento de culpa denuncia. Foste vítima de um crime, ninguém te julgará mesmo que possas pensar o contrário. O violador é que é sempre o culpado, mesmo que tivesses com roupas provocantes ou sejas bonita. 

Procura ajuda junto dos teus pais, num adulto da tua confiança, na escola, os professores ou psicólogos da tua escola saberão ajudar-te.

Precisas de ter apoio médico e psicológico para lidar com o problema. 

Age rapidamente, o passar do tempo vai apagando provas essenciais para deter o violador. 
Se decidires ficar calada vai ser mais difícil ultrapassares o trauma e estás a permitir que isso possa acontecer a outra pessoa. 

Denuncia junto da Comissão de Protecção de Menores da tua área, na GNR, escola, centro de saúde são locais que sabem o que fazer e como te ajudar. 

Procura ajuda, não fiques sozinho!



Acne, o que posso fazer?

Como se não bastasse todas as mudanças e confusões na cabeça, ainda temos o acne (conhecido por espinhas).

Na puberdade as glândulas sebáceas produzem mais gordura do que a necessária para a pele e do que ela pode suportar, o que origina o acne.


Se for um acne muito acentuado deverás ir ao médico (de família ou o dermatologista), caso contrário, paciência e alguns truques ajudam a diminuir o acne. 
Os truques são à base da alimentação e da limpeza e hidratação da pele. 

Alimentação
  1. Evitar os chocolates, batatas fritas, gomas, snaks embalados, bolachas ricas em gordura ou chocolates, bolos ou croissant. 
  2. Atenção às pizzas, francesinhas e outras comidas ricas em gordura e molhos fortes. 
  3. Tomar sempre o pequeno almoço (leite, pão e fruta), atenção ao cereais que colocas no leite, será que não têm muito açúcar e chocolate?
  4. Comer entre 3 a 5 peças de fruta por dia. Quantas comes?
  5. Comer legumes e verduras nas principais refeições.
  6. A sopa é dos melhores amigos da pele bonita e sem acne. 
  7. Beber muita água ajuda a limpar a pele. Quantos sumos bebes por dia?
Limpeza e hidratação da pele
  1. Lava sempre a cara de manhã e antes de te deitar. 
  2. Não durmas com maquilhagem.
  3. Principalmente de manhã coloca creme hidratante. 
  4. Faz uma esfoliação semanal (se puderes, se economicamente não puderes, no banho, com um pano macio passa na cara).
Não temos todos o mesmo tipo de pele, por isso o que resulta com a tua amiga pode não resultar contigo. Podes aconselhar-te melhor com um farmacêutico ou com uma esteticista.  


O amor...

"O Amor não é o envolvimento com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encara a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando as suas qualidades, mas sabendo também dos seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser."

Os "dias críticos"


Sentes que qualquer coisa está a modificar-se em ti radicalmente... tu consegues reconhecer isso nas mudanças do teu corpo, ele está claramente a mudar, mas tu nem sempre gostas do que vês e sentes-te muitas vezes diferente de todos. Num momento estás contente, bem humorado e logo a seguir estás triste, sentes-te muitas vezes irritado e mal disposto e isso incomoda-te a ti em primeiro lugar. Os teus pais parece que de repente só sabem chatear-te.



Calma, são apenas os sinais de que tu estás a procurar a tua definição como adulto e estás a passar pela puberdade.

A insegurança, o espírito de contradição, a irritação, a euforia e depois a depressão, não são unicamente problemas teus, mas sim de todos os jovens entre os onze e os dezasseis.

Um dia hás-de aperceber-te que toda essa instabilidade que sentias desapareceu, que estás bem e feliz.

Turn Me On, Dammit! (2012)



"Turn Me On, Dammit!", aborda os primeiros (e difíceis) tempos na adolescência em que se está a descobrir a própria sexualidade. Mas este filme não o faz como estamos habituados a ver (comédias de adolescentes), utiliza um caminho bem mais honesto e real. Outro ponto interessante é que a realizadora optou por mostrar o lado feminino da questão... não tão visto. Não percas!!!

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST's

"As relações sexuais são, na sua maioria dos casos um momento agradável e bom. No entanto, se não houver algumas preocupações, pode correr-se o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível. Designam-se assim as doenças que se apanham durante as relações sexuais ou durante qualquer outro comportamento sexual com alguém que já tem a doença. Ter muitos parceiros aumenta o risco, como é compreensível. (...) O receio de apanhar uma DST não deve causar pânico em relação ao acto sexual em si, mas sim obrigar a tomar cuidados (...). Ter respeito pelo próprio corpo (e pelo dos outros) é, afinal, uma das maneiras de dizermos que gostámos de nós (ee dos outros de quem gostamos)."
 
Mário Cordeiro, O Grande Livro do Adolescente.
 
As principais DST's são:
  • VIH/ SIDA
  • Hepatite B
  • Clamídia
  • Gonorreia
  • Verrugas genitais
  • Herpes genitais
  • Sífilis
  • Candidíase
  • HPV/ Vírus do Papiloma Humano (provova o cancro do cólo do útero).

 Quando contraídas estas doenças raramente apresentam sintomas. As mulheres normalmente apresentam menos sintomas que os homens e têm maior probabilidade de contrair uma DST.  Não é só o homem que deve andar prevenido com preservativo, olha pela tua saúde.

 

 Como se trasmitem?
  • contacto sexual, anal e oral
  • contacto com sangue da pessoa infectada
  • partilha de objectos de higiene pessoal
  • gravidez e amamentação.

Como prevenir?
  • usar sempre o preservativo, antes de qualquer contacto sexual.
  • não ter relações em que haja contacto de fluídos corporais (sangue, fluído vaginal, esperma ou liquidos).
  • ter um parceiro fixo.
  • ir ao médico assim que detectarem alterações estrannhas no vosso corpo, principalmente nos órgãos genitais (corrimento abundante, alteração do cheiro e cor do corrimento vaginal, comichão, dor ou ardor ao urinar, pequenas feridas nos orgão genitais, corrimento no pénis ou libertação de pus/ matéria).
  •  
 

 

Gravidez na Adolescência



"Após um mês de gravidez é que vi que algo em mim não estava a bater certo (os seios doíam, fazia xixi costantemente. Decidi ir fazer um teste ao centro de saúde mais próximo, fiz o primeiro e deu positivo, não quis acreditar. Pedi para fazer mais um e mais um, todos os 3 deram certo, chorei, chorei e só dizia à médica: "...mas o que vou eu dizer à minha mãe?"

Então faço as asneiras e agora choro não pode ser! Tenho de erguer a cabeça e seguir em frente... No ínicio todas as pessoas me olhavam, a minha mãe não aceitou mas acabou por ceder e o meu pai deixou de falar comigo. O pai do meu filho no ínicio adorou a ideia mas no fim já me criticava nas costas, dizendo que o filho não era dele... que era de outros. Ele não pensou que ao fazer isso não só me prejudicava a mim como também o bébé. Alguns dos meus amigos criticaram-me mas aqueles que eram meus verdadeiros amigos não me deixaram.

Numa manhã quado acordei reparei que a cama estava cheia de sangue, eu estava cheia de dores... Fui a correr para a casa de banho, quando dei por mim perdi a criança que eu tanto amava ..
Sei o que sofri e o quanto ainda sofro hoje, não paro de pensar que hoje o bébé estava prestes a nascer, estaria agora com uma grande barriguinha... Minhas meninas falo por experiência própria, se não querem ter bébés tão cedo tenham cuidado usem o respectivo método contraceptivo..!"
("Ana", 15 anos)

Comportamentos de risco



Os comportamentos de risco que temos no nosso dia-a-dia, seja no álcool, seja nos comportamentos sexuais, trazem consequências muito negativas e que nos fazem desejar voltar atrás.

Por isso, pensa bem no que estás a fazer, pensa nas consequências do teu comportamento e nas coisas negativas que te podem trazer.

Não te deixes levar pelo momento! Não te deixes influenciar pelos outros!

Orientação Sexual

A orientação sexual é o modo como as pessoas sentem atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto, ou por ambos os sexos. As pessoas que sentem atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, ou seja, um homem por outro homem e uma mulher por outra mulher, têm uma orientação homossexual. Os homens homossexuais são geralmente designados gays e as mulheres lésbicas.
As pessoas designadas por bissexuais sentem atracção física e/ou emocional tanto por homens como por mulheres. Em ambos os géneros, masculino ou feminino, existem pessoas bissexuais. 

E isto é “normal”?

Não se trata de ser “normal ou anormal”, uma vez que, independentemente da orientação sexual de cada um, todas as expressões são válidas, não existindo por isso uma orientação sexual considerada certa ou errada. No fundo, as pessoas homossexuais ou bissexuais são confrontadas com as mesmas questões que as pessoas heterossexuais para encontrarem o seu caminho nas relações amorosas e nas diferentes formas de relacionamento.

Como é que eu sei se sou heterossexual, homossexual ou bissexual?

Não há só uma resposta para esta questão. Muitas pessoas dão-se conta dos seus sentimentos muito cedo e não encontram uma palavra para os descrever.
Durante a adolescência surgem muitas dúvidas e os pensamentos podem ser confusos. Isto porque existe uma grande identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se passa com as raparigas. Podem até existir experiências de carácter homo ou heterossexual relativamente duradoiras, e/ou fantasias homossexuais.

Como é com o teu grupo de amigos?

Os amigos são diferentes uns dos outros e, se há os que se sentem privilegiados por lhes teres revelado a tua homossexualidade, existem outros que podem não reagir como desejarias.
A revelação de uma orientação homossexual pode ser um passo muito importante na auto-aceitação para uma pessoa homossexual mas nem sempre os amigos lidam bem com esta questão.
Algumas pessoas têm dificuldade em compreender o assunto apesar de actualmente existir uma maior abertura para se falar acerca dos afectos, dos sentires, das opções, das escolhas, dos comportamentos e mesmo das atitudes face à sexualidade.

Como é que eu digo isto aos meus pais?

Se a tua opção for revelar a tua homossexualidade aos teus pais, poderás ser confrontado/a com uma série de emoções difíceis de gerir. Tanto os filhos desenvolvem expectativas face aos pais como os pais vão construindo expectativas face aos filhos desde que estes nascem!
Para eles seria mais “cómodo” não se verem confrontados com uma situação que os pode confundir, que pode fugir ao convencional do seu grupo de amigos e do resto da família.
Importa que estejas seguro/a e confortável com a tua orientação.
Por mais difícil que seja aceitar a tua orientação sexual, eles vão precisar de tempo para te conhecer melhor, tal como és e o modo como te sentes... Podes até desesperar porque a aceitação dos teus pais está demorada mas muitas vezes vale a pena.

Com quem posso falar acerca destas situações?

Podes falar com aquelas pessoas com as quais te sentes mais próximo e íntimo/a. Se tiveres um irmão/irmã, primo/a, tio/tia que te conhecem melhor e que gostam de ti, pede apoio. Se é junto dos teus amigos ou do/a teu/tua namorado/a que podes encontrar algum conforto, é fundamental que os procures. 
Podes também ligar para algumas linhas telefónicas de ajuda, tais como a Sexualidade em Linha (808 222 003) e/ou outras linhas sobre homossexualidade, ou ainda procurar profissionais que te ajudem a compreender os teus sentimentos.
IPJ

Ciúme não é amor.

Olá caros jovens, deixamo-vos o contributo de UMAR, uma associação que luta contra a violência.

A violência nas relações afetivas não se verifica apenas na violência entre casais (30%); segundo dados estatísticos, este fenómeno chocante acontece cada vez mais também nas relações entre jovens namorados (25%).

A UMAR vem desenvolvendo, com apoio da CIG, do POPH e do QREN, um Projeto - “Mudanças com Arte II” - direcionado especificamente para alunos/as de escolas do distrito do Porto, visando, além da promoção dos Direitos Humanos, especialmente a sensibilização e prevenção das várias formas de violência, entre elas a violência do namoro.

A UMAR continua com efeito, entre outras causas, a lutar por relações de namoro sem violência. Os números sobre esta problemática divulgam que 5% das raparigas e 2% dos rapazes sofreram violência física. Sendo que nos/as jovens a violência psicológica possui um maior impacto, já que 25% das raparigas e 24% dos rapazes confessam ser ou ter sido vítimas deste tipo de fenómeno.

Para além dos dramas ao nível das relações afetivas, a Coordenadora do projeto, Cecília Loureiro, salienta que este fenómeno constitui igualmente um problema de saúde pública, pelas experiências traumatizantes que acarreta, exigindo-se, por isso, uma ação precoce mais interventiva.

Torna-se evidente a necessidade de sensibilizar os/as jovens no sentido destes poderem construir relações de intimidade equilibradas com base no amor e no respeito, tendo sempre noção que as formas de violência possíveis de serem praticadas são bastante diversificadas, sendo que muitas destas são tão subliminares que acabam por ser normalizadas dando origem a mitos que fomentam consequências nefastas, como a, baixa auto-estima, isolamento, angústia, depressão, danos físicos, quebra no rendimento académico e ansiedade entre outras. Por isso mesmo, os ciúmes excessivos, o sentido de posse, o controlo, a limitação das amizades e a invasão da privacidade pelo/a outro/a são interpretados por muitos/as jovens como demonstrações de amor e de cuidado e não como formas de violência.

Na maioria das vezes, este tipo de fenómeno passa despercebido aos olhares menos atentos e as vítimas vão vivenciando um ciclo vicioso de desculpabilização baseada no medo, na vergonha e na idílica ideia de que um dia o/a agressor/a se irá transformar no seu/sua príncipe/princesa encantado/a.

Se precisares de ajuda contacte-nos através do email: amornaoviolento@gmail.com


UMAR - Projecto Mudanças com Arte
Rua da Cruz, número 13,
4200-247 Porto

Mail: mudancascomarte.umar@gmail.com
Tel: 225493135
Tlm: 916869991

A Equipa Técnica
Cecília Loureiro: Coordenadora do Projeto, Psicóloga
Ariana Correia
Emanuel Oliveira
Helena Velho
Inês Freitas

Só de mim



"Só de mim", conta a história de alguém que já teve tudo, e só se apercebeu disso depois de perder.

Mudanças físicas do rapaz e da rapariga

As hormonas são as responsáveis pelas modificações que tu sofres durante a puberdade.

Estas são as alterações que podes ver a acontecer no teu corpo, mas existem outras que tu não vês, porque acontecem dentro do teu corpo.

Fonte: APF

Dia dos namorados, e se não tiver namorado?


O dia dos namorados está a chegar... No nosso entender não precisas de ter namorado para festejar o amor.
O nosso conselho é que a partir deste dia dês corda aos sentimentos positivos, ao amor, à amizade, à relação que tens com os teus pais. Manifestações de carinhos, elogios, abraços, cartas escritas a um amigo (a) que é tão importante para ti ou a outra pessoa especial são formas que podes utilizar para dar corda ao sentimentos positivos. Conheces outras?
"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez a tua rosa tão importante." Principezinho, Saint Exupéry

Dedica o teu tempo aos teus amigos, namorado (a), familiares, eles vão gostar.

Concordas? O que é para ti o amor?



Miminhos...

“Era uma vez uma aldeia que ficava na encosta de uma montanha. Era um sítio lindo, maravilhoso, daqueles que pensamos que já não existem.
Não havia restaurantes, T.V., carros, computadores mas também ninguém sentia falta.
As pessoas eram felizes porque eram amigas, gostavam muito umas das outras e ajudavam-se sempre que necessário.
Sentimentos como a desconfiança, suspeição, inveja, não existiam.
As pessoas confiavam umas nas outras, e sempre que se cruzavam na rua sorriam como quem diz “Gosto de te ter perto de mim”. Estes sorrisos e pensamentos traduziam sentimentos nobres que podemos chamar “carinhosos”. Eram estes “carinhos” que faziam desta aldeia uma aldeia tão especial e feliz. As pessoas na rua trocavam “carinhos”, numa tentativa de dizerem que se preocupavam, e gostavam umas das outras.

Um dia uma bruxa má sobrevoou a aldeia e não gostou do que viu. “O que se passa? Como é que eles são tão felizes? Tenho de acabar com isto.”
Desceu até à aldeia fingindo-se doente e cansada, e logo surgiu de uma casa uma velha senhora para a ajudar com os seus “carinhos”.
A bruxa má quando estava a ser confortada pela boa senhora disse-lhe: “Mas porque é que a senhora me está a dar carinhos? Eu não quero, eu não preciso. Não percebe que por dar tantos carinhos, sem razão, a senhora pode ficar sem nenhuns para si e até ficar doente, ou morrer?” A senhora que nunca tinha ouvido falar naquela doença ficou muito assustada e rapidamente contou a toda a gente da aldeia.

No dia seguinte a aldeia não era a mesma. Todas as pessoas se fecharam em casa sem falar com ninguém, sem sorrir, sem alegria de viver. Passaram-se dias, meses, anos, sem que se trocasse um carinho.

Até que um dia, num Inverno muito frio, junto à lareira, uma avozinha estava a contar a história da aldeia aos netos. Contou-lhes como todos eram felizes, como a aldeia era linda e única. Como se divertiam e como trocavam carinhos a todas as horas.

As crianças ficaram tão excitadas que saíram para a rua e começaram a dar “carinhos” a quem aparecesse para que os velhos tempos voltassem.
Conseguiram trazer a felicidade de volta para o povo da aldeia, fazendo-os ver como tinham sido egoístas. E assim viveram felizes para sempre.”  Fonte: caderno de actividades do programa PRESSE.


Achas que os carinhos tornam as pessoas mais felizes?

A Sexualidade Dos Adolescentes Contada Por Eles Próprios

Didier Dumas dá-lhes a palavra, e os jovens, dos 14 aos 22 anos, confiam-lhe as suas experiências, problemas e medos, exprimindo-se com todo o à-vontade, sem tabus.


Vale a pena leres! 

Preservativo feminino, interessa-te?

Se tens curiosidade ou não sabes como funciona, espreita aqui.



Eu vi isto na minha escola

''Pergunta-me como'' ou ''De que estás à espera'' são as frases que te desafiam a utilizar o Coisas da Sexualidade.

Somos uma equipa preparada para te responder a questões sobre:

  • o teu corpo
  • contracepção
  • doenças sexualmente transmissíveis
  • gravidez
  • sentimentos
  • toxicodependências
  • outros

Vê no FAQ algumas das perguntas mais frequentes. 
E se nos quiseres dizer algo os contactos estão todos aqui.



As relações são complicadas?

A assertividade é a capacidade de auto afirmar os próprios direitos, sem se deixar manipular e manipular os demais. Castanyer, Olga

A assertividade treina-se e está estreitamente ligada à nossa autoestima, ao respeito que temos por nós próprios, e pelos outros e à forma como comunicamos.

Aquilo que pensas
Nas relações amorosas negamos muitas vezes os nossos sentimentos, pensamos: queria dizer-te que gosto de ti, que quero ficar contigo, mas tenho medo que te rias de mim, tenho medo que tu não me digas e (no fundo) não sintas as mesmas coisas. Assim, negamos e disfarçamos as nossas palavras, os nossos sentimentos e fazemo-lo mais vezes do que nos apercebemos.

E o que fazes
E se às vezes escondemos as palavras, noutros momentos é como diz Rui Veloso, na sua canção A Paixão, a saliva que eu gastei para te mudar, gastamos forças não a dizer o que queremos e sentimos, mas sim a mudar o outro ou a tentar agradá-lo, pois só conseguimos ouvir as palavras que queremos.
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu, nem com a força da música ele se moveu, mesmo fazendo tudo para agradar, e parecendo que tudo está perfeito, chega a uma altura em que não te sentes feliz! Porquê? Porque se passas a vida a ceder à vontade dos outros, se não realizas as tuas vontades, a tua auto-estima será baixa e não serás mais feliz!

O início é muito bom
Inicialmente é fácil agradar, achar que tudo está perfeito, é tudo uma novidade, ela(e) faz coisas espectaculares por ti, estás tão apaixonado(a), sentes que agora é que encontraste a tua pessoa, sentes-te nas nuvens capaz de qualquer coisa.

Mas por vezes
Com o passar do tempo, já não estás para aturar determinadas coisas e está na altura de ela(e) ir mudando algumas coisas que te incomodavam ligeiramente, mas ainda não era o momento para lhe dizeres. Depois pensámos e cobramos ao outro: tu no inicio fazias tudo por mim e agora não, já não gostas de mim, não é?

Daí a importância de treinares a assertividade desde inicio nas relações. Como? Aqui ficam alguns princípios básicos da assertividade nas relações amorosas:
  • Não exigir que o outro adivinhe os teus pensamentos. Não entendes como ele(a) não percebeu o que realmente querias, quando lhe deste todos os sinais. O amor não nos torna clarividentes, é preciso comunicar ao outro os nossos desejos, necessidades de carinho.
  • Agradecer presentes, elogiar, expressar os pensamentos positivos que temos do outro.
  • Evitar generalizações. Exemplo: estás sempre a fazer isso… nunca dizes que estou bonita
  • É preferível fazer um pedido a fazer uma exigência. Exemplo: podes parar  por favor com o telemóvel e olhar para mim enquanto falamos? Em vez de: Pára com o telemóvel e olha para mim, enquanto falamos.
  • Exprimir simples e diretamente os interesses e direitos próprios. Exemplo: Por favor não insistas, não posso, já te expliquei que… Em vez de: Não grites comigo, porque não estou a gritar contigo (é importante que não aumentes o tom da tua voz e mantenhas a calma).
     
  • Adoptar uma postura de empatia. Exemplo: Eu entendo que seja importante para ti, mas eu sinto-me mal com isso… Em vez de: Vou ouvir o que tens para me dizer com atenção…
     
  • Enfrentar com calma e paciência o mau humor inesperado. Exemplo: Não vou estragar esta noite só porque estás de mau humor. Em vez de: Parece-me que estás aborrecido hoje, mas acho que não sou a responsável por isso, tenta esquecer um pouco.
     
  • Ao criticar o outro, é importante falar do que ele fez e não do que ele é, isso será visto como um ataque. Exemplo: Voltaste a esquecer-te da data do nosso namoro, isso deixa-me triste e faz-me pensar que não sou importante. Em vez de: És uma desgraça, nunca te lembras de mim.
     
  • Não acumular emoções negativas sem as comunicar e depois explodir.
     
  • Discutir assuntos um a um e não “aproveitar” para discutir um episódio que se passou uns meses atrás.

Ousa melhorar a qualidade das tuas relações.

Deixa-nos as tuas opiniões, comentários. Gostarias de ver alguma parte mais desenvolvida?

Carla Costa

Pílula, afinal até que ponto estou segura?

A pílula é 99,9% eficaz, quando tomada correctamente.

Há algumas situações que deves ter atenção!

Situações que cortam totalmente o efeito da pílula:
  •  a toma de antibióticos, deves usar o preservativo caso estejas a tomar algum antibiótico.
  • chá de hipericão, sabe mais aqui  
  • se te esqueceste de tomar uma ou duas pílulas durante o mês já não estás protegida, deves utilizar o preservativo.
  • diarreias ou vómitos nas quatro horas após a toma da pílula, se passaram mais de quatro horas estás segura.


Situações que diminuem o efeito da pílula:
  • a toma de alguns medicamentos, nomeadamente antidepressivos ou outros. O melhor é consultares o teu médico, caso inicies alguma medicação ou ligar para a linha da sexualidade (808 222 003).
  • não tomar a pílula sempre à mesma hora.

E o álcool?
 O álcool não tem efeito absolutamente nenhum sobre o efeito da pílula, mas pode levar ao esquecimento da toma da pílula, ou causar vómitos, que podem cancelar o efeito da mesma. Se assim for, deves usar outro método.


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