Orientação Sexual

A orientação sexual é o modo como as pessoas sentem atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto, ou por ambos os sexos. As pessoas que sentem atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, ou seja, um homem por outro homem e uma mulher por outra mulher, têm uma orientação homossexual. Os homens homossexuais são geralmente designados gays e as mulheres lésbicas.
As pessoas designadas por bissexuais sentem atracção física e/ou emocional tanto por homens como por mulheres. Em ambos os géneros, masculino ou feminino, existem pessoas bissexuais. 

E isto é “normal”?

Não se trata de ser “normal ou anormal”, uma vez que, independentemente da orientação sexual de cada um, todas as expressões são válidas, não existindo por isso uma orientação sexual considerada certa ou errada. No fundo, as pessoas homossexuais ou bissexuais são confrontadas com as mesmas questões que as pessoas heterossexuais para encontrarem o seu caminho nas relações amorosas e nas diferentes formas de relacionamento.

Como é que eu sei se sou heterossexual, homossexual ou bissexual?

Não há só uma resposta para esta questão. Muitas pessoas dão-se conta dos seus sentimentos muito cedo e não encontram uma palavra para os descrever.
Durante a adolescência surgem muitas dúvidas e os pensamentos podem ser confusos. Isto porque existe uma grande identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se passa com as raparigas. Podem até existir experiências de carácter homo ou heterossexual relativamente duradoiras, e/ou fantasias homossexuais.

Como é com o teu grupo de amigos?

Os amigos são diferentes uns dos outros e, se há os que se sentem privilegiados por lhes teres revelado a tua homossexualidade, existem outros que podem não reagir como desejarias.
A revelação de uma orientação homossexual pode ser um passo muito importante na auto-aceitação para uma pessoa homossexual mas nem sempre os amigos lidam bem com esta questão.
Algumas pessoas têm dificuldade em compreender o assunto apesar de actualmente existir uma maior abertura para se falar acerca dos afectos, dos sentires, das opções, das escolhas, dos comportamentos e mesmo das atitudes face à sexualidade.

Como é que eu digo isto aos meus pais?

Se a tua opção for revelar a tua homossexualidade aos teus pais, poderás ser confrontado/a com uma série de emoções difíceis de gerir. Tanto os filhos desenvolvem expectativas face aos pais como os pais vão construindo expectativas face aos filhos desde que estes nascem!
Para eles seria mais “cómodo” não se verem confrontados com uma situação que os pode confundir, que pode fugir ao convencional do seu grupo de amigos e do resto da família.
Importa que estejas seguro/a e confortável com a tua orientação.
Por mais difícil que seja aceitar a tua orientação sexual, eles vão precisar de tempo para te conhecer melhor, tal como és e o modo como te sentes... Podes até desesperar porque a aceitação dos teus pais está demorada mas muitas vezes vale a pena.

Com quem posso falar acerca destas situações?

Podes falar com aquelas pessoas com as quais te sentes mais próximo e íntimo/a. Se tiveres um irmão/irmã, primo/a, tio/tia que te conhecem melhor e que gostam de ti, pede apoio. Se é junto dos teus amigos ou do/a teu/tua namorado/a que podes encontrar algum conforto, é fundamental que os procures. 
Podes também ligar para algumas linhas telefónicas de ajuda, tais como a Sexualidade em Linha (808 222 003) e/ou outras linhas sobre homossexualidade, ou ainda procurar profissionais que te ajudem a compreender os teus sentimentos.
IPJ

Ciúme não é amor.

Olá caros jovens, deixamo-vos o contributo de UMAR, uma associação que luta contra a violência.

A violência nas relações afetivas não se verifica apenas na violência entre casais (30%); segundo dados estatísticos, este fenómeno chocante acontece cada vez mais também nas relações entre jovens namorados (25%).

A UMAR vem desenvolvendo, com apoio da CIG, do POPH e do QREN, um Projeto - “Mudanças com Arte II” - direcionado especificamente para alunos/as de escolas do distrito do Porto, visando, além da promoção dos Direitos Humanos, especialmente a sensibilização e prevenção das várias formas de violência, entre elas a violência do namoro.

A UMAR continua com efeito, entre outras causas, a lutar por relações de namoro sem violência. Os números sobre esta problemática divulgam que 5% das raparigas e 2% dos rapazes sofreram violência física. Sendo que nos/as jovens a violência psicológica possui um maior impacto, já que 25% das raparigas e 24% dos rapazes confessam ser ou ter sido vítimas deste tipo de fenómeno.

Para além dos dramas ao nível das relações afetivas, a Coordenadora do projeto, Cecília Loureiro, salienta que este fenómeno constitui igualmente um problema de saúde pública, pelas experiências traumatizantes que acarreta, exigindo-se, por isso, uma ação precoce mais interventiva.

Torna-se evidente a necessidade de sensibilizar os/as jovens no sentido destes poderem construir relações de intimidade equilibradas com base no amor e no respeito, tendo sempre noção que as formas de violência possíveis de serem praticadas são bastante diversificadas, sendo que muitas destas são tão subliminares que acabam por ser normalizadas dando origem a mitos que fomentam consequências nefastas, como a, baixa auto-estima, isolamento, angústia, depressão, danos físicos, quebra no rendimento académico e ansiedade entre outras. Por isso mesmo, os ciúmes excessivos, o sentido de posse, o controlo, a limitação das amizades e a invasão da privacidade pelo/a outro/a são interpretados por muitos/as jovens como demonstrações de amor e de cuidado e não como formas de violência.

Na maioria das vezes, este tipo de fenómeno passa despercebido aos olhares menos atentos e as vítimas vão vivenciando um ciclo vicioso de desculpabilização baseada no medo, na vergonha e na idílica ideia de que um dia o/a agressor/a se irá transformar no seu/sua príncipe/princesa encantado/a.

Se precisares de ajuda contacte-nos através do email: amornaoviolento@gmail.com


UMAR - Projecto Mudanças com Arte
Rua da Cruz, número 13,
4200-247 Porto

Mail: mudancascomarte.umar@gmail.com
Tel: 225493135
Tlm: 916869991

A Equipa Técnica
Cecília Loureiro: Coordenadora do Projeto, Psicóloga
Ariana Correia
Emanuel Oliveira
Helena Velho
Inês Freitas

Só de mim



"Só de mim", conta a história de alguém que já teve tudo, e só se apercebeu disso depois de perder.

Mudanças físicas do rapaz e da rapariga

As hormonas são as responsáveis pelas modificações que tu sofres durante a puberdade.

Estas são as alterações que podes ver a acontecer no teu corpo, mas existem outras que tu não vês, porque acontecem dentro do teu corpo.

Fonte: APF