Dia dos namorados, e se não tiver namorado?


O dia dos namorados está a chegar... No nosso entender não precisas de ter namorado para festejar o amor.
O nosso conselho é que a partir deste dia dês corda aos sentimentos positivos, ao amor, à amizade, à relação que tens com os teus pais. Manifestações de carinhos, elogios, abraços, cartas escritas a um amigo (a) que é tão importante para ti ou a outra pessoa especial são formas que podes utilizar para dar corda ao sentimentos positivos. Conheces outras?
"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez a tua rosa tão importante." Principezinho, Saint Exupéry

Dedica o teu tempo aos teus amigos, namorado (a), familiares, eles vão gostar.

Concordas? O que é para ti o amor?



Miminhos...

“Era uma vez uma aldeia que ficava na encosta de uma montanha. Era um sítio lindo, maravilhoso, daqueles que pensamos que já não existem.
Não havia restaurantes, T.V., carros, computadores mas também ninguém sentia falta.
As pessoas eram felizes porque eram amigas, gostavam muito umas das outras e ajudavam-se sempre que necessário.
Sentimentos como a desconfiança, suspeição, inveja, não existiam.
As pessoas confiavam umas nas outras, e sempre que se cruzavam na rua sorriam como quem diz “Gosto de te ter perto de mim”. Estes sorrisos e pensamentos traduziam sentimentos nobres que podemos chamar “carinhosos”. Eram estes “carinhos” que faziam desta aldeia uma aldeia tão especial e feliz. As pessoas na rua trocavam “carinhos”, numa tentativa de dizerem que se preocupavam, e gostavam umas das outras.

Um dia uma bruxa má sobrevoou a aldeia e não gostou do que viu. “O que se passa? Como é que eles são tão felizes? Tenho de acabar com isto.”
Desceu até à aldeia fingindo-se doente e cansada, e logo surgiu de uma casa uma velha senhora para a ajudar com os seus “carinhos”.
A bruxa má quando estava a ser confortada pela boa senhora disse-lhe: “Mas porque é que a senhora me está a dar carinhos? Eu não quero, eu não preciso. Não percebe que por dar tantos carinhos, sem razão, a senhora pode ficar sem nenhuns para si e até ficar doente, ou morrer?” A senhora que nunca tinha ouvido falar naquela doença ficou muito assustada e rapidamente contou a toda a gente da aldeia.

No dia seguinte a aldeia não era a mesma. Todas as pessoas se fecharam em casa sem falar com ninguém, sem sorrir, sem alegria de viver. Passaram-se dias, meses, anos, sem que se trocasse um carinho.

Até que um dia, num Inverno muito frio, junto à lareira, uma avozinha estava a contar a história da aldeia aos netos. Contou-lhes como todos eram felizes, como a aldeia era linda e única. Como se divertiam e como trocavam carinhos a todas as horas.

As crianças ficaram tão excitadas que saíram para a rua e começaram a dar “carinhos” a quem aparecesse para que os velhos tempos voltassem.
Conseguiram trazer a felicidade de volta para o povo da aldeia, fazendo-os ver como tinham sido egoístas. E assim viveram felizes para sempre.”  Fonte: caderno de actividades do programa PRESSE.


Achas que os carinhos tornam as pessoas mais felizes?

A Sexualidade Dos Adolescentes Contada Por Eles Próprios

Didier Dumas dá-lhes a palavra, e os jovens, dos 14 aos 22 anos, confiam-lhe as suas experiências, problemas e medos, exprimindo-se com todo o à-vontade, sem tabus.


Vale a pena leres! 

Preservativo feminino, interessa-te?

Se tens curiosidade ou não sabes como funciona, espreita aqui.



Eu vi isto na minha escola

''Pergunta-me como'' ou ''De que estás à espera'' são as frases que te desafiam a utilizar o Coisas da Sexualidade.

Somos uma equipa preparada para te responder a questões sobre:

  • o teu corpo
  • contracepção
  • doenças sexualmente transmissíveis
  • gravidez
  • sentimentos
  • toxicodependências
  • outros

Vê no FAQ algumas das perguntas mais frequentes. 
E se nos quiseres dizer algo os contactos estão todos aqui.



As relações são complicadas?

A assertividade é a capacidade de auto afirmar os próprios direitos, sem se deixar manipular e manipular os demais. Castanyer, Olga

A assertividade treina-se e está estreitamente ligada à nossa autoestima, ao respeito que temos por nós próprios, e pelos outros e à forma como comunicamos.

Aquilo que pensas
Nas relações amorosas negamos muitas vezes os nossos sentimentos, pensamos: queria dizer-te que gosto de ti, que quero ficar contigo, mas tenho medo que te rias de mim, tenho medo que tu não me digas e (no fundo) não sintas as mesmas coisas. Assim, negamos e disfarçamos as nossas palavras, os nossos sentimentos e fazemo-lo mais vezes do que nos apercebemos.

E o que fazes
E se às vezes escondemos as palavras, noutros momentos é como diz Rui Veloso, na sua canção A Paixão, a saliva que eu gastei para te mudar, gastamos forças não a dizer o que queremos e sentimos, mas sim a mudar o outro ou a tentar agradá-lo, pois só conseguimos ouvir as palavras que queremos.
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu, nem com a força da música ele se moveu, mesmo fazendo tudo para agradar, e parecendo que tudo está perfeito, chega a uma altura em que não te sentes feliz! Porquê? Porque se passas a vida a ceder à vontade dos outros, se não realizas as tuas vontades, a tua auto-estima será baixa e não serás mais feliz!

O início é muito bom
Inicialmente é fácil agradar, achar que tudo está perfeito, é tudo uma novidade, ela(e) faz coisas espectaculares por ti, estás tão apaixonado(a), sentes que agora é que encontraste a tua pessoa, sentes-te nas nuvens capaz de qualquer coisa.

Mas por vezes
Com o passar do tempo, já não estás para aturar determinadas coisas e está na altura de ela(e) ir mudando algumas coisas que te incomodavam ligeiramente, mas ainda não era o momento para lhe dizeres. Depois pensámos e cobramos ao outro: tu no inicio fazias tudo por mim e agora não, já não gostas de mim, não é?

Daí a importância de treinares a assertividade desde inicio nas relações. Como? Aqui ficam alguns princípios básicos da assertividade nas relações amorosas:
  • Não exigir que o outro adivinhe os teus pensamentos. Não entendes como ele(a) não percebeu o que realmente querias, quando lhe deste todos os sinais. O amor não nos torna clarividentes, é preciso comunicar ao outro os nossos desejos, necessidades de carinho.
  • Agradecer presentes, elogiar, expressar os pensamentos positivos que temos do outro.
  • Evitar generalizações. Exemplo: estás sempre a fazer isso… nunca dizes que estou bonita
  • É preferível fazer um pedido a fazer uma exigência. Exemplo: podes parar  por favor com o telemóvel e olhar para mim enquanto falamos? Em vez de: Pára com o telemóvel e olha para mim, enquanto falamos.
  • Exprimir simples e diretamente os interesses e direitos próprios. Exemplo: Por favor não insistas, não posso, já te expliquei que… Em vez de: Não grites comigo, porque não estou a gritar contigo (é importante que não aumentes o tom da tua voz e mantenhas a calma).
     
  • Adoptar uma postura de empatia. Exemplo: Eu entendo que seja importante para ti, mas eu sinto-me mal com isso… Em vez de: Vou ouvir o que tens para me dizer com atenção…
     
  • Enfrentar com calma e paciência o mau humor inesperado. Exemplo: Não vou estragar esta noite só porque estás de mau humor. Em vez de: Parece-me que estás aborrecido hoje, mas acho que não sou a responsável por isso, tenta esquecer um pouco.
     
  • Ao criticar o outro, é importante falar do que ele fez e não do que ele é, isso será visto como um ataque. Exemplo: Voltaste a esquecer-te da data do nosso namoro, isso deixa-me triste e faz-me pensar que não sou importante. Em vez de: És uma desgraça, nunca te lembras de mim.
     
  • Não acumular emoções negativas sem as comunicar e depois explodir.
     
  • Discutir assuntos um a um e não “aproveitar” para discutir um episódio que se passou uns meses atrás.

Ousa melhorar a qualidade das tuas relações.

Deixa-nos as tuas opiniões, comentários. Gostarias de ver alguma parte mais desenvolvida?

Carla Costa

Pílula, afinal até que ponto estou segura?

A pílula é 99,9% eficaz, quando tomada correctamente.

Há algumas situações que deves ter atenção!

Situações que cortam totalmente o efeito da pílula:
  •  a toma de antibióticos, deves usar o preservativo caso estejas a tomar algum antibiótico.
  • chá de hipericão, sabe mais aqui  
  • se te esqueceste de tomar uma ou duas pílulas durante o mês já não estás protegida, deves utilizar o preservativo.
  • diarreias ou vómitos nas quatro horas após a toma da pílula, se passaram mais de quatro horas estás segura.


Situações que diminuem o efeito da pílula:
  • a toma de alguns medicamentos, nomeadamente antidepressivos ou outros. O melhor é consultares o teu médico, caso inicies alguma medicação ou ligar para a linha da sexualidade (808 222 003).
  • não tomar a pílula sempre à mesma hora.

E o álcool?
 O álcool não tem efeito absolutamente nenhum sobre o efeito da pílula, mas pode levar ao esquecimento da toma da pílula, ou causar vómitos, que podem cancelar o efeito da mesma. Se assim for, deves usar outro método.


Sabes mais? Partilha connosco!