Assertividade e comunicação nas relações


As relações são complicadas? Não têm que o ser… Se comunicarem os vossos sentimentos é muito mais fácil. Deixo-vos um bom e um mau exemplo. 

As relações implicam diversos comportamentos. Há sempre comportamentos que desejamos que o outro tenha e há pedidos que a outra pessoa gosta de nos fazer. É importante saber pedir de forma clara e simples os comportamentos que queremos que o outro tenha e saber aceitar os pedidos das outras pessoas, se nos parecerem adequados.

Desta forma é mais fácil estarmos juntos e entendermo-nos com outra pessoa, porque sabemos de que gostamos e de que é que o outro gosta.

Sejamos abertos e expressemos as nossas preferências em relação ao comportamento do outro. Quantas vezes temos de dizer: “porque é que não mo pediste, se gostavas tanto disso?” Contudo, é importante dar à pessoa o direito de dizer não, para que tenha a liberdade de organizar a sua vida e os comportamentos que considere mais adequados.


Mau exemplo:
O João e a Ana saem juntos há alguns meses. Gostam de estar juntos mas já não sabem o que fazer na forma de se relacionarem, porque um não sabe como o outro quer estar. Por exemplo, a Ana gostaria de dar a mão ao João enquanto passeiam ao longo da rua, mas não se atreve a fazê-lo. O João nem faz ideia disso, embora também lhe apetecesse ter um contacto mais próximo com a Ana – mas é tímida, tem medo de incomodar e não se atreve a iniciar nenhum tipo de aproximação. Por esta razão vão os dois pela rua fora com os braços esticados e a meio metro de distância.

Bom exemplo:
O João e a Ana começaram a andar juntos há pouco tempo, e não fazem a mínima ideia de como o outro gosta de estar. A Ana tem imensa vontade de pegar na mão do João, mas não sabe muito bem de que forma é que interpretará essa atitude.
Então, a Ana pega na mão do João enquanto lhe pergunta “Posso? Apetece-me dar-te a mão, gosto tanto de a sentir enquanto passeamos.” O João faz um gesto de aproximação corporal enquanto lhe diz: “Eu também gosto. Que bom que é estar contigo!”


Já te aconteceu algo parecido?

Sem comentários:

Enviar um comentário

A resposta à tua dúvida será dada por um profissional de saúde ou da área social.